O
discurso de BdC na sessão dos prémios Stromp é revelador e ao mesmo tempo
estarrecedor.
Um
discurso desesperado de alguém em completo desvario que se agarra a imaginários moinhos
de vento, qual D. Quixote de La Mancha.
“Temos de deixar o
complexo de inferioridade” – diz ele, num apelo patético, dramático.
Como
pode BdC largar um complexo, se fala constantemente nele - o Benfica - culpando-o de tudo e de nada, ao mesmo tempo que esconde os fracassos que não o
largam?
Não
há um discurso, uma declaração, uma intervenção em que não pense no Benfica,
tentando atingi-lo com a sua linguagem rasteira, grosseira, com uma postura de
um autêntico taberneiro.
A
questão é que, muitas vezes, o que parece é!
E
quando o próprio fala em paranóia, em loucura e retrata tão bem a sua postura -
neste caso à janela de um grande clube, tão mal representado - cada vez mais
ensandecida por uma fobia, uma obsessão que nunca o vai largar e vai conduzi-lo
a um desastre completo, é caso para os adeptos e sócios do que já foi um clube credível - não aquelas ninhadas de ratos que seguem o tocador da Flauta Encantada - ficarem no mínimo preocupados.
“Com a verdade me
enganas”…
é um adágio popular que assenta que nem uma luva a BdC. O contínuo desespero a
raiar o destrambelho continua. Os seus sintomas são cada vez mais visíveis.
Quem atentamente o viu e ouviu na sua entrevista à CMTV, decerto que constatou
que o homem não está bem. As sucessivas invectivas às pessoas do Benfica, a
grosseria do seu palavreado, os olhos esbugalhados, o bater de mãos uma na
outra, os arranques de ódio ao Glorioso são claros indicadores de algo não
estará a funcionar como deve ser.
Estes
excertos do seu mais recente discurso, revelam um homem perturbado, acossado
pela grandiosidade e resultados do Benfica. Aqui, sim, aqui reside o seu
complexo de inferioridade e consequentemente uma batalha perdida que continua a
travar até ao seu último homem, acompanhado de alguns Sanchos Panças, tal e
qual como na monumental obra de Miguel de Cervantes.
Só a Dulcineia é que já mudou outra vez.
Só a Dulcineia é que já mudou outra vez.
O prof. Daniel Sampaio tem a palavra...
GRÃO VASCO