17.12.16

A língua foge-lhe para a verdade!



O discurso de BdC na sessão dos prémios Stromp é revelador e ao mesmo tempo estarrecedor.
Um discurso desesperado de alguém em completo desvario que se agarra a imaginários moinhos de vento, qual D. Quixote de La Mancha.

“Temos de deixar o complexo de inferioridade” – diz ele, num apelo patético, dramático.

Como pode BdC largar um complexo, se fala constantemente nele -  o Benfica - culpando-o de tudo e de nada, ao mesmo tempo que esconde os fracassos que não o largam?
Não há um discurso, uma declaração, uma intervenção em que não pense no Benfica, tentando atingi-lo com a sua linguagem rasteira, grosseira, com uma postura de um autêntico taberneiro.

A questão é que, muitas vezes, o que parece é!

E quando o próprio fala em paranóia, em loucura e retrata tão bem a sua postura - neste caso à janela de um grande clube, tão mal representado - cada vez mais ensandecida por uma fobia, uma obsessão que nunca o vai largar e vai conduzi-lo a um desastre completo, é caso para os adeptos e sócios do que já foi um clube credível - não aquelas ninhadas de ratos que seguem o tocador da Flauta Encantada - ficarem no mínimo preocupados.

“Com a verdade me enganas”… é um adágio popular que assenta que nem uma luva a BdC. O contínuo desespero a raiar o destrambelho continua. Os seus sintomas são cada vez mais visíveis. Quem atentamente o viu e ouviu na sua entrevista à CMTV, decerto que constatou que o homem não está bem. As sucessivas invectivas às pessoas do Benfica, a grosseria do seu palavreado, os olhos esbugalhados, o bater de mãos uma na outra, os arranques de ódio ao Glorioso são claros indicadores de algo não estará a funcionar como deve ser.

Estes excertos do seu mais recente discurso, revelam um homem perturbado, acossado pela grandiosidade e resultados do Benfica. Aqui, sim, aqui reside o seu complexo de inferioridade e consequentemente uma batalha perdida que continua a travar até ao seu último homem, acompanhado de alguns Sanchos Panças, tal e qual como na monumental obra de Miguel de Cervantes.
Só a Dulcineia é que já mudou outra vez.

O prof. Daniel Sampaio tem a palavra...  


GRÃO VASCO


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