9.8.18

Ficcional…



Este post é muito menos surreal do que os artigos de opinião sobre o Benfica, deste autêntico canhangulo de carregar pela boca, no seu asqueroso pasquim e no pasquim irmão, o record das pêtas. Este fulano é uma peça única dos tempos que correm. Lembro-me bem do seu ar de gozo e do seu estilo arrogante e presunçoso a roçar a imbecilidade quando aparecia ainda muito jovem nas televisões de então.

Um pasquim que permite a publicidade de serviços de mais de uma centena de putas em suplementos diários e que paradoxalmente dá notícias enfastiadas sobre violações, pedofilia, violência doméstica, assaltos, desastres e demais miséria da sociedade, especulações e aldrabices, para além das estórias do putêdo fino, seus episódios passionais e dos "descasques" nas suas páginas cor-de-rosa e das fulanas nuas quase numa página completa no suplemento desportivo semanal, não me merece credibilidade nenhuma. Não deveria merecer a ninguém. É e foi sempre disto que o "meu povo gosta e gostou", não é verdade? E sendo assim, compra!
Mas, lamentavelmente, o analfabetismo de hoje aliado a uma boçalidade e desejo de sangue da populaça, em tudo semelhantes à ignorância, obscurantismo e comportamentos de outras épocas, revelam bem a falta de escrúpulos da actual comunicação social – jornais, tv’s, rádios e demais órgãos – e contribuem para alimentar este jornalismo de sarjeta.
Vale tudo, porque tem de haver dinheiro para pagar a conta no supermercado, a renda ou a prestação da casa, os estudos aos filhos, os bons carros, a boa vida e os caprichos  extravagâncias das mulheres e das amantes. Vale tudo e mais alguma coisa para vender papel – o sensacionalismo e o bombástico, a especulação e o disparate. Mas a boa-vida é só para alguns, porque a maçaricagem só apanha as migalhas sujeitando-se a tudo.

Os recentes artigos deste fulaninho sobre o Benfica são no mínimo ridículos, mas mostram bem a peça que é!

GRÃO VASCO



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