Este
post é muito menos surreal do que os
artigos de opinião sobre o Benfica, deste autêntico canhangulo de carregar pela boca, no seu asqueroso pasquim e no
pasquim irmão, o record das pêtas. Este
fulano é uma peça única dos tempos que correm. Lembro-me bem do seu ar de gozo
e do seu estilo arrogante e presunçoso a roçar a imbecilidade quando aparecia
ainda muito jovem nas televisões de então.
Um
pasquim que permite a publicidade de serviços de mais de uma centena
de putas em suplementos diários e que paradoxalmente dá notícias enfastiadas sobre violações, pedofilia, violência doméstica,
assaltos, desastres e demais miséria da sociedade, especulações e aldrabices, para além das estórias do putêdo fino, seus episódios passionais e dos "descasques" nas suas páginas cor-de-rosa e das fulanas nuas quase numa página completa no suplemento desportivo semanal, não me merece credibilidade nenhuma. Não deveria merecer a ninguém. É e foi sempre disto que o "meu povo gosta e gostou", não é verdade? E sendo assim, compra!
Mas,
lamentavelmente, o analfabetismo de hoje aliado a uma boçalidade e desejo de
sangue da populaça, em tudo semelhantes à ignorância, obscurantismo e
comportamentos de outras épocas, revelam bem a falta de escrúpulos da actual
comunicação social – jornais, tv’s, rádios e demais órgãos – e contribuem para
alimentar este jornalismo de sarjeta.
Vale
tudo, porque tem de haver dinheiro para pagar a conta no supermercado, a renda
ou a prestação da casa, os estudos aos filhos, os bons carros, a boa vida e os
caprichos extravagâncias das mulheres e das amantes. Vale tudo e mais alguma coisa para vender
papel – o sensacionalismo e o bombástico, a especulação e o disparate. Mas a
boa-vida é só para alguns, porque a maçaricagem
só apanha as migalhas sujeitando-se a tudo.
Os
recentes artigos deste fulaninho sobre o Benfica são no mínimo ridículos, mas
mostram bem a peça que é!
GRÃO VASCO