Com
a vitória do Benfica no Antro da
Corrupção, apareceram as mais mirabolantes teorias sobre o jogo de sábado à
noite. Uma delas, da autoria de uma pandilha de alimárias jornalísticas e opinadeiros de pacotilha, foi a de
sustentarem e fazer-nos crer que este jogo esteve “ao nível dos melhores jogos que se disputam actualmente na Europa”,
blá, blá, blá, blá, blá.
A
minha gargalhada de desprezo surgiu no imediato e questionei-me sobre qual terá
sido o bando de canalhas que expressou esta grosseira bacorada.
Curiosamente,
esta é a música que sempre começa a tocar, quando o grémio das putas, a norte, na Palermo
portuguesa, começa a ver fugir-lhe o
chão debaixo dos pés. Preferencialmente seria muito melhor ouvir aquele pasodoble que em tempos passou na Luz…e
pôr a dançar esse bando de cabeçudos.
Quem
quiser rever o desafio, conclui que o que se passou foi mais uma violenta
batalha do que propriamente um jogo de futebol.
Por
mais que a maioria dos adeptos e responsáveis apelem ao bom-senso, contenção
verbal e comportamental, há sempre para aquelas bandas nortenhas, energúmenos,
provocadores e labregos que para vencerem a todo o custo recorrem a todos os
meios, mesmo os mais canalhas e perigosos.
Durante
o jogo, a violência sobre os jogadores Benfiquistas campeou pelo relvado do
princípio ao fim, com a vergonhosa complacência de Jorge Sousa.
“Os Bravos do Pelotão” aguentaram tudo o que
foi possível aguentar. Os escrevinhadores e paineleiros
afectos ao grémio das putas,
descoroçoados, ainda tentaram convencer os incautos do contrário, dizendo que
os jogadores do Benfica cometeram muitas mais faltas que os adversários.
Com
Jorge Sousa a fazer lance a lance a estatística falsa do jogo, o que é que estas
alimárias queriam? Foram várias vezes que Jorge Sousa travou o Benfica a
meio-campo, com marcação de faltas inexistentes, evitando que os seus jogadores
se lançassem ou partissem para ataques e contra-ataques perigosos. Foi, em
suma, uma premeditada bandalheira! Canalhice arbitral!
No
entanto, as faltas assassinas – marcadas ou intencionalmente não marcadas –
estiveram todas a cargo dos carniceiros azuis
e broncos. Pepe, Felipe, o próprio Casillas e um miserável minorca de nome Octávio (este reincidente nas agressões e provocações, basta
relembrar a porretada sobre Jonas em Guimarães, quando lá jogava, e onde com um
árbitro decente tinha ido logo parar aos balneários…), a “actuarem” em grande e
também outros elementos com algumas intervenções mais discretas.
Pepe, um autêntico agressor
e farsante, sem quaisquer freios nas ventas, liderando essa violência que nada
tem a ver com futebol sério e bem jogado, quis por várias vezes aleijar o novo
mágico da Luz, tentando atemorizá-lo com entradas violentas e descabeladas, à
patada e à cotovelada, auto vitimizando-se posteriormente. Uma filha-da-putice
inqualificável de uma lástima de jogador, que mostra à saciedade como o grémio das putas faz da violência e da
intimidação as suas principais armas… e Jorge
Sousa a assobiar para o lado!
De
Felipe nem vale a pena falar, tal é o
cadastro ao longo de tantos e tantos jogos onde escandalosamente continuou e
continua a viver impune. Um caceteiro da Idade
da Pedra que meteria o rabo entre as pernas se o Mozer lá fosse fazer uma
perninha de cinco minutos no jogo. É disto que bestas futeboleiras deste calibre
estão a precisar. De um Carlos Mozer. Uma vez só… e Jorge Sousa, como sempre, a continuar a assobiar, agora para o ar!
Para
Jorge Sousa “no passa nada”! “Tarjetas”
para estes facínoras? Não houve. Foi acabando por esgotá-las em tudo o que
mexesse de vermelho vestido!
Uma
bandalheira!
Casillas arreou uma porretada
dentro da sua área em Rúben Dias. Que aconteceu? “No passa nada” nesse momento. Jorge Sousa estava a micar na
bancada dos macacos uma “truta” em minissaia da Taverna do Infante!
A
coerência e a seriedade arbitral ditaria “penalty”.
Porquê?
Simples.
No jogo para a Taça de Portugal, entre corruptos
e brácaros, foi assinalada falta para castigo máximo num lance idêntico,
protagonizado entre Marafona e Herrera – o guarda-redes brácaro falhou a intercepção e com a sua
mão acertou em cheio no trombil recauchutado do Herrera. Ontem aconteceu
exactamente o mesmo entre um jogador do Portimonense e Fernandes. Em ambos os
lances foi marcado “penalty”.
Quanto
a Octávio, duas palavras – um
miserável. Mas Gabriel é que ficou com a fama e o odioso. Amarelo por agarrar, mais
outro por empurrar e o consequente vermelho. Pelo meio destes dois actos, uma
chapada no peito do Benfiquista. Agressão? Não, “no passa nada”. Nessa altura Jorge Sousa estava a mandar de longe,
beijocas à gaja. No seguimento da barafunda, zás, uma galheta de Brahimi no Rúben Dias. Brahimi? Esse é muito carinhoso, até
gestualmente diz que o árbitro é maluco, como é que isto é uma agressão?
Ei,
Jorge Sousa, então? “No passa nada”, carago! É só fumaça! E
vocês já sabem que é habitual um vermelho a jogador Benfiquista quando faltam
mais ou menos dez minutos para terminarem estes jogos entre ambas as equipas.
Isto não é novidade nenhuma! Porquê a admiração?
A
batalha durou até ao fim.
Mas
desta vez a situação inicial foi invertida – os morcões azuis e broncos assustados, acagaçados, borrados e os
jogadores do Benfica sem mêdo e com inteligência e coragem, a enfrentarem a
besta.
“Ides sofrer como cães”
- anunciava
aquela tarja dos energúmenos da Ribeira
de Palermo.
Cães?
Pois,
pois. Só que no final da batalha o que todo o mundo ouviu foi aquela cambada de labregos azuis e broncos a GANIR como se lhes tivessem capado as matubas. Matubas, sim! E a GANIR
como canídeos escanzelados!
Isto
é que foi “sofrer como cães” hã?
Ainda
hoje, passados dois dias do desastre, chegam a todo o país os ecos dessas ganidelas! E o país ainda por cima
exulta!
Ah,
carago, GANIR é que está a dar!
Não!
Não foi um jogo. Foi sim, mais uma batalha, como sempre são as deslocações do
Benfica ao Antro Corrupto.
A
diferença foi que a mentalidade mudou. De ir àquela arena para perder por
poucos, passou-se a encarar a situação para ganhar sempre e se possível por
margem dilatada. Quando todos no Benfica – para os Benfiquistas que lá foram
apoiar, um voto de louvor a esses Companheiros de luta e àqueles que espalhados
por todo o país sofrem pelo Glorioso e que já há muito tempo sabem disso - se convencerem
de que ir à Palermo portuguesa é para combater numa batalha
sem ter mêdo nenhum, a vitória de sábado voltará a acontecer com muito mais
frequência.
Para
finalizar, um sério reparo ao sr. António Rola, comentador de arbitragem na BTV
– que nunca mais tenha o atrevimento e descaramento de dizer em pleno programa
que o Jorge Sousa é o melhor árbitro português. Uma inconsciente blasfémia à
arbitragem e aos árbitros competentes. E deixe-se lá de corporativismos, um
vício que lhe tolhe o espírito e a mente. E mais, nunca me apercebi que Artur Soares Dias ou Jorge Sousa alinhassem nessas posturas
corporativistas. O corporativismo deles é outro. Nós sabemos qual é e o sr.
também sabe. Mude!
Mal
vai a arbitragem portuguesa se Jorge
Sousa for considerado o melhor árbitro português - o que ele se propôs fazer
no sábado passado e fê-lo, foi uma canalhice torpe. Assim sendo, tudo o resto que é apitadeiro, é um verdadeiro desastre.
Bem, o facto é que não andarei muito longe da realidade.
Avancemos
para Zagreb, não nos desfocando daquilo que é fundamental – ganhar ao
Belenenses daqui a uma semana, 11 de Março.
NOTA
No
domingo ao fim da tarde, um digno ancião Benfiquista, de 94 anos de idade, pediu-me para lhe
comprar o jornal desportivo A BOLA. Naturalmente que àquela hora quase todos os
exemplares se tinham esgotado. Desloquei-me com ele a uma gasolineira na periferia da
cidade onde lhe adquiri um exemplar mas fui dizendo a esse vetusto Glorioso que
iria ter uma grande decepção e gastar dinheiro - € 1,10 euros –
desnecessariamente, pois a publicação está uma vergonha e infestada de lagartunços anti-Benfiquistas. Hoje, no
café, entregou-me a edição do dia anterior e disse-me:
-
C, tinhas razão. Isto não se pode ler, mal empregado o dinheiro que dei pelo
jornal. Acabou! Uma vergonha de jornalismo!
No
sábado após o jogo ligou-me duas vezes feliz pela vitória do nosso Benfica.
Nunca me liga quando o Benfica ganha. No sábado através do telemóvel parecia
que o via a vibrar com “Os Bravos do Pelotão” como nos bons velhos tempos do Grande
Benfica de 60. Há muito tempo que não o via assim tão feliz com o Benfica.
Fiquei contente e comovido.
É
o meu Pai. O Homem que me levou a ver na TV, com seis anos, o Benfica Campeão
Europeu pela 1ª vez e que me revelou o que é o Benfiquismo e o que é Ser
Benfiquista!
Longa
vida, meu Pai!
GRÃO VASCO