4.3.19

Provérbio da minha terra – “Nunca estendas a mão…”



Depois da arruaça madrugadora dos foguetes e das pedradas, depois da arrogância de um bruxo de circunstância tentar condicionar a line up adversária e dizer que não perdia mais nenhum jogo, depois da farsa teatral em que o papaputas da Cedofeita prolongou o vínculo ao carroceiro-mór numa cerimónia labrega com pompa e circunstância e dizer que sábado seria para aumentar a vantagem, depois de todas as provocações reles da bandidagem do costume, a realidade foi tão cruel que mostrou mais uma vez do que são feitos aqueles fanfarrões e ressaibiados, morcões broncoanalfabetos concessionários das barracas de praia da Palermo portuguesa.

Portanto, João, atende sempre a este adágio popular de gente “sábia e simples” e de um lugar onde a Águia, altaneira, pousa e faz o ninho - na fraga mais alta e inacessível da montanha – “Nunca estendas a mão à merda, mesmo quando estás distraído”!

GRÃO VASCO



LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...