Depois
da arruaça madrugadora dos foguetes e das pedradas, depois da arrogância de um
bruxo de circunstância tentar condicionar a line
up adversária e dizer que não perdia mais nenhum jogo, depois da farsa
teatral em que o papaputas da Cedofeita prolongou o vínculo ao carroceiro-mór
numa cerimónia labrega com pompa e circunstância e dizer que sábado seria para
aumentar a vantagem, depois de todas as provocações reles da bandidagem do
costume, a realidade foi tão cruel que mostrou mais uma vez do que são feitos
aqueles fanfarrões e ressaibiados, morcões broncoanalfabetos concessionários
das barracas de praia da Palermo
portuguesa.
Portanto,
João, atende sempre a este adágio popular de gente “sábia e simples” e de um
lugar onde a Águia, altaneira, pousa e faz o ninho - na fraga mais alta e inacessível
da montanha – “Nunca estendas a mão à
merda, mesmo quando estás distraído”!
GRÃO VASCO