15.3.19

Zagreb caiu mas o foco é o campeonato



O jogo foi difícil e o seu prolongamento uma consequência disso mesmo. Os jogadores do Benfica foram grandes. Mesmo os minorcas. Bruno Lage ofereceu aos croatas três quartos da eliminatória. O último quarto deu muito, muito trabalho, com direito a uma extensão de mais trinta minutos.
Consequências desse tremendo esforço?
Veremos no domingo em Moreira de Cónegos.

Não se tratava somente de uma questão de prestígio. O apuramento para os quartos-de-final da Liga Europa era importantíssimo. As razões dessa relevância são sobejamente conhecidas e seria fastidioso estar aqui a enumerá-las.
O Dínamo, não obstante ter um jogo muito redutor, tem jogadores com capacidade futebolística acima da média e um treinador matreiro que desde o sorteio que lhe ditou o Benfica no seu caminho, usou e abusou de mind games por vezes a raiar a provocação e o desdém.
O Benfica é superior em tudo. Nenad Bjelica sabia isso desde que começou a “estudar” o Benfica. Já na Croácia, na 1ª mão desta eliminatória, comprou atempadamente um autocarro de dois andares e não esteve com meias medidas – trouxe-o até à Luz e estacionou-o de tal forma que quase obtinha os seus intentos. Muito também pelas exageradas opções que colocaram a equipa do Benfica de pernas para o ar, mesmo reconhecendo-se a competência e o saber de Bruno Lage. A par de tudo isto, usou e abusou das velhas tácticas das equipas secundárias – simulações de lesões, alguma dureza e também algumas provocações para queimar tempo com o intuito de quebrar o ritmo ao Benfica e também despertar ansiedade nos seus jogadores, sempre inimiga do discernimento preciso para desbloquear desafios deste tipo.

No entanto, para felicidade de todos os Benfiquistas, os nossos jogadores mantiveram-se suficientemente lúcidos para encontrar as soluções para tão intrincado problema, não obstante um ou outro calafrio.
Os parabéns à equipa são inteiramente merecidos.

No entanto, todos sabemos também que o jogo de domingo ainda é mais importante que o que decorreu ontem. Moreira de Cónegos é uma paragem em que só a vitória conta. Só a vitória!


NOTA
Os pasquins desportivos da nossa praça continuam a descambar para a chafurdice, diminuindo ostensivamente a relevância da vitória do Benfica. Nem lhes toco. Olho para as suas capas nos escaparates e mais nada. Não merecem a consideração de nenhum Benfiquista.
Para eles seria bem melhor que o hacker detido na Hungria tivesse sido solto e ilibado daquilo que é acusado. Aí sim, a relevância era outra, pois quase se limitaram a dar a notícia em tom de rodapé.
O hacker afinal será extraditado contra a vontade de uma cambada de bandidos que vagabundeiam e se acantonam principalmente a norte. Os que estão a sul, curiosamente também visados na divulgação de documentos têm mais receio que o Benfica venha a ter direito às verdades que têm tentado omitir de todas as formas do que propriamente em relação às trapalhadas e vigarices que esses documentos podem conter.
Terem feito do hacker um mártir do futebol ou terem-no promovido a Madre Teresa de Budapeste revelou que há um bando de bastardos e desonestos em redor do futebol indígena a quem o Benfica e os Benfiquistas nunca poderão perdoar.
Aguardemos serenamente também a evolução deste caso criminal.  

GRÃO VASCO



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