5.8.19

DO VARANDIM DA DESGRAÇA À DANÇA DOS CABEÇUDOS



Ontem, a ceia servida nas diversas estações televisivas após os cinco a zero com que o Benfica brindou o lagartêdo, teve como ementa uma única iguaria – tromba à moda do Algarve.
Que petisco!

Já não me recordo de tanto trombil!
Desde os miseráveis locutores da RTP 1 até dois porcalhões da SIC Notícias foi um corrupio imparável de pulhices anti-Benfica.

A RTP 1 destacou para o desafio o bando habitual, complementado com um alienígena de nome “Malheiro”, de olhos fora das órbitas, tipo grilo falante e oriundo de qualquer toca de Marte; um teórico científico-futeboleiro, tipo professor sabichão que os meus ouvidos não suportam. Cortei-lhe o pio e a tagarelice logo de entrada. A ele e ao Albochechas, o famoso lagarto da beiça leporina. Intragáveis!
Assisti ao jogo sem som. Uma maravilha! Com o Benfica a esmagar daquela forma o lagartêdo, até parecia um filme mudo e cómico de Charlot!

Na TVI apareceram os inefáveis trolarós. Um trio e um pivot que com aquelas lengalengas bem podem limpar o cu à parede pois afugentam imediatamente qualquer tipo de audiência.

Num ápice, já estava sintonizado na CMTV - a TV do correio da merda. Na pantalha, logo surgiram dois decrépitos dinossauros em fuga do Parque Jurássico – giorgius amaralis morconis, um antepassado pelado dos cabeças-de-burro e octavius lagartus horribilis, uma ratazana anã, percursora dos actuais roedores dos esgotos de Palmela, que espumando azedume tanto quiseram dizer mal do Benfica que acabaram por se esparralhar completa e ridiculamente num mar de contradições.
Estas criaturas mereciam ser embalsamadas e colocadas num museu de História Natural…

Ainda de raspão passei pela SIC Notícias. Dois porcalhões esperneavam, desesperados e trombudos. Rudolfo e Manuel Fernandes, mais pareciam dois taberneiros a vender vinho a metro atrás do silvado. Desonestos, besuntados de um anti-Benfiquismo primário e requentado, acabaram por ser bem coçados por Ricardo Rocha que manteve sempre uma postura elevada, insurgindo-se indignado perante tanta canalhice.

Mas o degradante espectáculo proporcionado por toda essa corja ambulante não poderia terminar sem que tivesse surgido na zona de entrevistas rápidas o gágá do Varandas a debitar as parvoíces costumeiras que o definem há muito, muito tempo.
Este chico-esperto, um “cruzado” que vomita ódio ao Benfica, ao invés de reconhecer a “surra” que levou em campo, ainda teve o desplante de lançar mais umas achas para a fogueira ao referenciar uma alegada agressão sofrida pelo seu querido director das modalidades, Miguel Albuquerque, que por sua vez, para além de num passado recente ter sido acusado de violência doméstica e de outros desaguisados noticiados pela CS, foi castigado com um ano de suspensão por agredir o jogador do Benfica Bruno Coelho. Quanto a este assunto e a este indivíduo há um ditado que lhe assenta como uma luva – “quem semeia ventos colhe tempestades”.
A violência é sempre condenável e provoca este tipo de escaladas, mas este fulano é daqueles que nem sequer deveria permanecer no desporto, atendendo a esse rasto de conflitualidade que tem deixado por todo o lado onde tem passado.
Quanto a Varandas, aproveitou a embalagem para branquear uma derrota humilhante, apelidando os presumíveis agressores de cobardes, enganando assim, ainda, os muitos incautos e cabeçudos que abundam pelo lagartêdo fora. A hipocrisia é algo que não descola daquelas paragens, pois nunca o ouvi falar dessa forma sobre aqueles que invadiram o centro de treinos de Alcochete e agrediram os jogadores. Nem os que lançaram os foguetes para a grande-área do Rui Patrício, nem aqueles que lançaram ontem garrafas e cadeiras para o campo na direcção dos jogadores derrotados, insultando-os. Para estes, como eram ou são do seu grémio, cobardes e outros epítetos já foram dispensados. Para ele, um engraçadinho sem piada, é fácil falar dos outros, mas quando lhe toca, “no passa nada”, nunca se passa nada!
No entanto, o melhor da noite foi quando disse que durante os primeiros 60 minutos de jogo, o seu grémio foi a melhor equipa em campo! Quanto mais viverem nestas realidades virtuais, tanto melhor para o Benfica e para os Benfiquistas.
Enfim, uns tristes que não têm emenda.

Hoje, e ainda ontem, a nojenta CS indígena num claro acto de despeito, invoca os 7-1 de há 33 anos, tentando com isso aliviar o sofrimento e a amargura do lagartêdo. A frustração é imensa e vale a pena sorrir perante tanto azedume. Faltou dizer a esta trupe de bastardos e sacanóides, prosélitos da espúria aliança entre lagartos e morcões azuis e broncos, que nesse ano o Benfica venceu o campeonato e a Taça de Portugal. É sempre bom recordar um resultado que pela negativa motivou de tal forma todo o Glorioso que acabou por trazer mais dois títulos para o Museu Cosme Damião.

Em suma, a chapada com os cinco dedos da mão foi de tal ordem que hoje e durante os próximos meses dizer “Adeus” com uma mão é considerado ofensa e insulto ao lagartêdo. Nem os polícias de trânsito poderão fazer “Stop” levantando a mão com os cinco dedos esticados sob pena dos condutores afectos ao Çeportèn se queixarem ao Ministério Público por ofensa à sua honra e dignidade…

Avancemos para a Luz esperando pelos embaixadores da Capital do Móvel…

GRÃO VASCO



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