Já
não bastavam os fedelhos, alucinados e terroristas verbais na Assembleia Geral
do Sport Lisboa e Benfica na noite de 6ª feira, ainda apareceu uma parelha
inaudita para controlar e atrapalhar a vitória do Benfica sobre o Vitória de
Setúbal ao fim da tarde de ontem, e que por pouco não retirou os três pontos
mais do que merecidos que o Glorioso conseguiu ao fim de 90’ carregados de
parcialidade e falta de isenção do apitadeiro
de serviço Tiago Martins e do seu comparsa de VAR Bruno Esteves.
Logo
que as nomeações se souberam, a minha apreensão para este jogo aumentou
exponencialmente. O histórico de Tiago Martins é medonho e só relembro aqui a
vitória em Braga em 19 de Fevereiro de 2017, pelo mesmo resultado de ontem,
quando, depois deste árbitro ter controlado todo esse jogo, Mitroglou num rasgo
muito semelhante ao de ontem de Carlos Vinicius, enfiou a redondinha dentro da
baliza para grande decepção do apitadeiro.
Mas
tanto faz. Fora ou em casa, a desfaçatez com que se prejudica o Glorioso é caso
para os Benfiquistas estarem sempre de atalaia.
Ontem,
com o jogo a correr de feição - 0-0 já seria um resultado que faria descolar o
Benfica da frente - nada melhor do que complicar a vida ao Glorioso, enervando
os jogadores, o mesmo se passando com os árbitros auxiliares e o VAR, que em
momentos importantes erraram clamorosamente com a particularidade do VAR, Bruno
Esteves ter estado péssimo por omissão.
Os
critérios foram díspares nas acções disciplinares e se Mansilla tivesse sido
punido com expulsão mais do que merecida, o jogo teria sido outro. Rafa sofreu
uma agressão muito mais visível do que a alegada entrada negligente de Taarabt.
Dez minutos para o fim e aí está Tiago Martins na crista da onda, empurrando
indecorosamente os restantes dez jogadores do Benfica para a sua grande-área,
na iminência de a todo o momento uma bola fortuita poder dar o empate ao
Vitória.
Dez
minutos de algum suspense, que bem vistas as coisas não passaram de um
pífio arremedo, mas que não deixaram de provocar alguma perturbação nas hostes
gloriosas, tanto no relvado como nas bancadas.
O
que é incompreensível é como os jogadores sadinos e o seu treinador encaixaram
quatro contra o grémio da fruta e na
Luz jogaram duríssimo, sempre em esforço, com uma vontade indómita do princípio
ao fim do jogo – gostaria que nestes momentos aparecessem os famigerados
“vampiros” para fazerem as devidas colheitas… - como se não houvesse amanhã e
que na conferência de imprensa após o jogo se tenha visto um treinador de
semblante carregado, algo azedo pela derrota, quando lá em cima na Palermo
portuguesa, no final, foi como se não passasse nada…
Mas
esperemos que Bruno Lage, apesar das críticas internas - deploráveis e
incompreensíveis de alguns artistas nas redes socias e não só – e externas, nas
tv’s asquerosas que temos, com cUmentadeiros
ainda mais asquerosos, consiga levar a água ao seu moinho e dar-nos a alegria
de conseguirmos o 38 já esta época.
Mas
que vais ser difícil, lá isso vai. E então com os apitadeiros a actuarem desta forma…
Avancemos
novamente para a Europa.
GRÃO VASCO