- Assim também eu era
campeão!
– exclamava aturdido um lagartunço
foleiro que revia no café do bairro, numa mesa ao lado, os lances capitais
do jogo disputado no antro corrupto, em especial aquele em que Jackson Martinez, ex-jogador do grémio azul e bronco e agora a actuar na
agremiação de Portimão subserviente à fruta de Palermo do Douro, fez o favor de falhar escandalosamente um penalty decisivo que colocava o seu clube
em vantagem no desafio.
A
festarola não acabou aqui. O público,
reconhecido pelo seu feito e pela coragem demonstrada, brindou a sua “excelente
prestação” com uma ovação inédita aquando da sua substituição. Tenebrosa, tanta
hipocrisia. Já não bastava a chinfrineira hipócrita e ridícula protagonizada na
mediática “maregada” pela cambada
mais racista, xénofoba, macaca e batoteira que chafurda no futebol tuga!
Mas
como cereja no topo do bolo ainda houve oportunidade de assistir àquele abraço
comprometedor e cúmplice entre o colombiano e aquela aberração clínica que se
senta no banco do grémio da fruta e do café com leite.
Uma
desfaçatez espúria num lamaçal corrupto onde a Verdade Desportiva nunca
existiu.
GRÃO VASCO